quinta-feira, novembro 24, 2005

Valeu

Vale a pena viver,
Por todas as coisas que passei nesses últimos meses , chego por fim a um balanço.
A vontade era de relatar passo a passo tudo pelo que chorei e sorri.
Pois bem não farei!
Quero dizer o que sinto, e sinto mesmo.
Eu sinto saudades uma saudade melancólica e desesperada, por saber que o tempo nada perdoa.
E nem perdoaria a mim, por mais que me ache especial e diferente dos outros. Não sou!
Chego aqui com um coração destruído, mas que sobreviverá.
Nada tenho na manga para me ajudar, sequer uma escada para subir, não quero e não vou simplesmente me poupar por nada.
Se tivesse uma chance de fazer diferente eu não faria.
Não faria mesmo!
Cada riso foi por um motivo bom!
Cada choro foi por uma dor!
E não abro mão dessas emoções de tê-las sentido, cada uma delas me ensinaram a chegar aqui hoje.
Só para que eu pudesse estar escrevendo este texto, num contexto sem nexo, contudo, bastante explicito.
Tento dizer que as dores foram reais, e que os risos foram também.
E ninguém pode escapar de sua trajetória.
Para cada caminho que peguei durante o trajeto, tive mais que uma escolha, e na maioria das vezes tomei o caminho que julguei certo.
Embora sinta que este presente nada tem a ver com o futuro que planejei.
Mas aqui me encontro eu!
E eu sei que estou aqui!
Não por ter ido além ou a quem, do caminho que me estava traçado.
E daqui por diante vou fazer exatamente o que fiz até aqui.
Viver!
Se vou me arrebentar, se vou ser feliz? Isso só no presente do futuro saberei, mas serei fiel aos meu sentimentos, não farei nada que não reflita exatamte quem sou eu.
E para aqueles que acharam que aqui se redigia um obtuário, lamento o desapontamento, mas aqui se escreve trechos de uma vida, que está brilhante e radiante, por ter sofrido, gritado, quebrado, chorado e espercialmente por te Amado tanto.
Sabendo que estamos sendo levados o tempo todo, por uma espécie estranha de vida.
E o vento tem soprado, e tem levado todas as coisas que foram deixadas aqui, e as que já criaram raízes essas permanecem.
O meu caminho não foi ladrilhado com diamantes mas foi sim coberto com todos os sentimentos que me foram permitido sentir. Fazendo o poeta seus versos, sente inveja do que aqui escrevo, pois teriam muitos versos a escrever se uma gota desses sentimentos em seu peito estivesse.
Assim tudo se explica nesse tão breve relato, não de tristeza mas de força, e a certeza de que no futuro ainda sofrerei por motivos que ainda não sei, porém irei eu devagar e sempre.
Compreendendo o meu caminho e tocando a vida de Amores.
Eu gosto de escutar de manhã o canto dos passaros, e gosto de ver um céu azul sem nuvens, mas também gosto de ouvir a chuva de manhã quando posso dormir um pouco mais.

By: Renata Nascimento Silva

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